A Colina dos Homens Perdidos (1965)
País: Inglaterra, 123 minutos
Titulo Original: The Hill
Diretor(s): Sidney Lumet
Gênero(s): Drama, Guerra
Legendas: Português,Inglês, Espanhol
Tipo de Mídia: Cópia Digital
Tela: 16:9 Widescreen
Resolução: 1280 x 720, 1920 x 1080










DOWNLOAD DO FILME E LEGENDA
PRÊMIOS
Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra
Prêmio de Melhor Fotografia Britânica (Oswald Morris )
Festival Internacional de Cannes, França
Prêmio de Melhor Roteiro (Ray Rigby)
Grêmio dos Roteiristas da Grã Bretanha
Prêmio de Melhor Roteiro Britânico de um Drama (Ray Rigby)
Sinopse: A Colina dos Homens Perdidos [The Hill] foi um marco para a carreira de Sean Connery. Mesmo que um ano antes, com Marnie, ele tenha tentado se desvincular um pouco da imagem de James Bond, esse filme de Hitchcock ainda conservava em seu personagem alguns traços bondianos – de forma que, apenas com este extraordinário filme de Sidney Lumet, ele radicalizou e se transformou.
Aqui, definitivamente, não é um homem charmoso e conquistador que vemos em cena, mas um sargento com bigode na cara e pouco cabelo que, após ter abortado uma missão suicida, rebela-se contra seu superior e lhe dá um soco na cara – situação semelhante ao ocorrido com Kirk Douglas em Glória feita de sangue [Paths of glory, 1957), mas com reação diametralmente oposta: neste, Douglas leva o caso, talvez até ingenuamente, ao tribunal do exército francês, o que explica o fato de ele não ter, assim como o personagem de Connery, sido punido e enviado para um campo de (re)treinamento no Norte da África.
Lá, junto a um bando de soldados, quase todos desertores, acompanharemos ele e mais quatro conterrâneos britânicos que serão disciplinados a estar verdadeiramente aptos a “servir o país”: são alguns grupos de treinamentos, cada qual com um chefe, cujos integrantes lidarão com exercícios físicos e testes psicológicos dos mais abusivos – o principal deles, mais emblemático e que justifica o título do filme consiste em escalar e descer seguidas vezes, com peso nas costas, uma colina, situada exatamente no centro do acampamento.
O tratamento dado a essa colina mostra bem a diferença entre aquele cinema e o que temos hoje: uma construção rudimentar, das mais toscas, repleta de significados e visualmente poderosa – a câmera de Lumet neste sentido tem papel magistral: em uma sequência, enquanto os soldados descem quase desmaiados pela construção, dois militares, no topo, observam e ordenam, como senhores a domar seus escravos.
The Hill, sem qualquer trilha sonora e como um filme transposto do teatro para o cinema, depende fortemente das suas atuações para obter êxito – e o elenco (Ian Bannen, Alfred Lynch, Ossie Davis, Roy Kinnear, Jack Watson, Ian Hendry…) neste filme tem papel magistral.
É um deleite para os olhos a participação de Sir Michael Redgrave, o médico da prisão militar, que em momento-chave do filme, cresce para defender sua consciência e função respaldada pelas leis do exército quando dois sargentos tentam passar por cima de suas decisões com chantagens – talvez a melhor cena do filme, envolve pelo menos quatro representantes diferentes da organização militar, um tentando falar mais alto do que o outro para defender suas ordens: no final das contas, tudo não passa mesmo de política naquela busca incessante pelo poder.
Elenco: