A Cor Púrpura (1985)
País: USA, 154 minutos
Titulo Original: The Color Purple
Diretor(s): Steven Spielberg
Gênero(s): Drama
Legendas: Português,Inglês, Espanhol
Tipo de Mídia: Cópia Digital
Tela: 16:9 Widescreen
Resolução: 1280 x 720, 1920 x 1080
DOWNLOAD DO FILME E LEGENDA
PRÊMIOS
Prêmios Globo de Ouro, EUA
Prêmio de Melhor Atriz em um Drama (Whoopi Goldberg)
Prêmios Blue Ribbon
Blue Ribbon de Melhor Filme Estrangeiro (Steven Spielberg)
Grêmio dos Diretores da América
Prêmio por Direção Excepcional (Steven Spielberg)
Círculo dos Críticos de Cinema de Kansas City, USA
Prêmio de Melhor Direção (Steven Spielberg)
INDICAÇÕES
Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA
Oscar de Melhor Atriz (Whoopi Goldberg)
Oscar de Melhor Filme (Steven Spielberg, Kathleen Kennedy, Frank Marshall, Quincy Jones)
Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante (Oprah Winfrey)
Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante (Margaret Avery)
Oscar de Melhor Roteiro Adaptado (Menno Meyjes )
Oscar de Melhor Fotografia (Allen Daviau)
Oscar de Melhor Direção de Arte - Decoração de Cenários (J. Michael Riva, Bo Welch, Linda DeScenna)
Oscar de Melhor Figurino (Aggie Guerard Rodgers)
Oscar de Melhor Canção Original (Quincy Jones, Rod Temperton, Lionel Richie)
Oscar de Melhor Trilha Sonora (Quincy Jones, Rod Temperton e outros)
Oscar de Melhor Maquiagem (Ken Chase)
Prêmios Globo de Ouro, EUA
Prêmio de Melhor Filme - Drama
Prêmio de Melhor Trilha Sonora Original (Quincy Jones )
Prêmio de Melhor Direção (Steven Spielberg)
Prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante (Oprah Winfrey)
Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra
Prêmio de Melhor Roteiro Adaptado (Menno Meyjes )
Academia Japonesa de Cinema, Japão
Prêmio de Melhor Filme em Língua Estrangeira
Associação de Críticos de Cinema de Los Angeles, EUA
Prêmio Nova Geração (Whoopi Goldberg)
Prêmio de Melhor Atriz (Whoopi Goldberg)
Prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante (Oprah Winfrey)
Grêmio dos Roteiristas da América
Prêmio de Melhor Roteiro baseado em material previamente publicado (Menno Meyjes )
Sinopse: Estados Unidos, Geórgia, início do século XX. Sociedade patriarcal, machista e racista. Em A Cor Púrpura, todo esse contexto serve como plano de fundo para a história de Celie Harris, que nasceu mulher, negra e, segundo os homens na sua vida, feia. Mas dona de uma ingenuidade para encarar as dificuldades do mundo, ela encontra nos lugares mais improváveis a força para enfrentá-las. Celie cresceu abusada e maltratada pelo pai e posteriormente pelo marido, e acaba por perder o contato com a irmã, única pessoa que parece amá-la.
É nas amizades que surgem nesse mundo tão restrito que ela descobre como ser feliz e superar essa e outras perdas. Mais que questões raciais, o foco de A Cor Púrpura está no relacionamento de seus personagens. Com uma Whoopi Goldberg no papel principal em apenas seu segundo filme – no que parece ter sido uma eternidade antes de Mudança de Hábito -, o elenco é completo por Danny Glover, Margaret Avery e até Oprah Winfrey, que já no ano seguinte se tornaria a rainha dos talk shows da TV americana. Todas as atrizes foram indicadas a Oscares e Whoopi levou um Globo de Ouro por sua interpretação. Quando consegue focar nos personagens e suas histórias é que o diretor Steven Spielberg entrega o seu melhor.
Embora seja muito competente em realizar maravilhas técnicas, raramente esses dois aspectos dialogam bem nos seus filmes. Eles ora se destacam pelos espetáculos visuais que são – seja Tubarão, ainda em 1975, Jurassic Park ou mesmo Guerra dos Mundos -, ora pelos dramas emocionantes – entre eles A Lista de Schindler e até E.T. Spielberg se mostra um grande diretor quando equilibra as boas histórias com esmero técnico. Foi isso que ele fez em Munique, Os Caçadores da Arca Perdida e O Resgate do Soldado Ryan. E é isso que faz em A Cor Púrpura. Os planos que brincam sempre com a fotografia de Allen Daviau (que também iluminou Império do Sol e E.T.) são um complemento visual para uma grande história ao som da trilha de Quincy Jones, maior produtor da black music na época – e um filme grande.
É a duração a maior causadora do ritmo que oscila entre bons momentos dramáticos e outros tantos que não precisavam fazer parte da adaptação do livro de Alice Walker, pois pouco contribuem para o progresso da trama ou dos personagens – e nem é preciso ler a obra para saber disso. Mas quando melhor funciona, A Cor Púrpura consegue ir além do dramalhão de época e emociona. Com performances de qualidade e uma beleza técnica que até hoje inspira filmes da mesma temática, o longa se recusa a ser apenas mais um a discutir a hipocrisia e os preconceitos do sul da América para colocar no coração da história personagens femininas muito bem construídas, sem relegá-las a papéis secundários e estereótipos há muito disseminados. Elas são, ao mesmo tempo, delicadas e fortes, engraçadas e sofridas, e mostram que, no fim das contas, o que a cor é o que menos importa.
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Elenco: