A Separação (2011)
País: Iran, 123 minutos
Titulo Original: Jodaeiye Nader az Simin
Diretor(s): Asghar Farhadi
Gênero(s): Suspense, Drama
Legendas: Português,Inglês, Espanhol
Tipo de Mídia: Cópia Digital
Tela: 16:9 Widescreen
Resolução: 1280 x 720, 1920 x 1080










DOWNLOAD DO FILME E LEGENDA
PRÊMIOS
Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA
Oscar de Melhor Filme Estrangeiro
Asghar Farhadi
Prêmios Globo de Ouro, EUA
Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro
Festival Internacional de Cinema de Berlim
Urso de Ouro
Asghar Farhadi
Urso de Prata de melhor ator
Shahab Hosseini, Payman Maadi, Babak Karimi, ..
Urso de Prata de melhor atriz
Sareh Bayat, Leila Hatami, Sarina Farhadi
Prêmio Independent Spirit
Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro
2012 · Asghar Farhadi
César de Melhor Filme Estrangeiro
Asghar Farhadi, Memento Films
PFajr International Film Festival
Diploma of Honor
Sareh Bayat, Shahab Hosseini
Critics' Choice Award
Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro
Asghar Farhadi
Prêmio da Sociedade Nacional de Críticos de Cinema
Prêmio de Melhor Roteiro
Asghar Farhadi
British Independent Film Award
Prêmio de Melhor filme estrangeiro independente
Asghar Farhadi
Prêmio David di Donatello
Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro
Asghar Farhadii
Asian Film Award
Prêmio de Melhor Filme
Prêmio de Melhor Diretor
Asghar Farhadi
Prêmio de Melhor Roteiro
Asghar Farhadi
Prêmio de Melhor Edição
Hayedeh Safiyari
National Board of Review
Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro
2011 · Asghar Farhadi
Prêmio Bodil
Prêmio de Melhor Filme Não-Americano
2012 · Asghar Farhadi
Golden Bear Award
Best Motion Picture
Asghar Farhadi
New York Film Critics Circle Awards
Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro
Asghar Farhadi
Sinopse :Em A Separação, Asghar Farhadi, em seu quinto filme, retrata um Irã tangível, desmistifícado e desromantizado, de forma naturalista, conseguindo retratar todo um povo, sua religião e conflitos através da apresentação do micro para assim chegar ao macro. Situado no país nos dias de hoje, o filme foca-se na vida de Simin (Leila Hatami) e Nader (Payman Maadi), um casal comum iraniano de classe média alta, que está se separando porque Simin quer sair do Irã e ir para o exterior, onde acredita que terá uma vida melhor para si e sua filha, enquanto Nader deseja ficar para cuidar de seu pai, acometido pelo mal de Alzheimer.
Entre idas e vindas, reviravoltas e confissões, o excelente roteiro nos coloca no papel não só de espectadores, mas de juízes. São muitos pontos de vista, muitas dúvidas, histórias diversas, que mudam constantemente ao longo da projeção. Duas famílias lutando entre si e dentro de si para ter um futuro melhor e mais tranquilo no Irã. Um lugar, um contexto onde as mulheres ainda são menosprezadas e tratadas como inferiores aos homens, quase os seus senhores, e onde a religião tem papel determinante e muitas vezes decisivo na vida de muitas pessoas. Ambos os casos podem ser mais fortemente observados na figura de Razieh, uma mulher oprimida por seu marido machista e até certo ponto por sua religião, que a obriga a andar quase que completamente coberta, impedindo-a de usar roupas mais justas que delineiem o corpo e de mostrar os cabelos, vistos como sensualizantes.
A doença do pai de Nader. Asghar Farhadi mostra de forma muito verossímil as dificuldades que envolvem a doença tanto para o acometido como para aquele encarregado de vigiá-lo. Sim, porque é desta maneira que se é preciso agir, já que em um determinado momento o senhor foge de casa quando não estão olhando. É trabalhado todo o triste processo de esquecimento e degeneração que a doença provoca por uma ótica muito humanista. É também esta doença que serve como elo entre o conflito central no filme, que em si não está nem mesmo ligado à separação de Simin e Nader, mas que acaba por envolvê-los novamente, e à mulher que cuidava do pai. Um evento trágico ocorre e assim se desencadeia o confronto entre a família de Simin e Nader e de Razieh (Sareh Bayat), a enfermeira do pai de Nader.
Todo o drama pessoal dos personagens culmina a partir daqui, e funciona de forma explêndida porque há uma total ausência de maniqueísmo na película. Durante o conflito ambas famílias procuram o sistema judiciário para resolver a lide que surgiu, porém ambos tem seus motivos e interesses, e todos são justificáveis. Não podemos fazer a clássica separação de que este é o “mocinho” e está tentando vencer o “vilão”. Não existe uma linha visível que mostre que alguma das partes envolvidas no problema está certaou errada, não se podendo acusar ninguém. Logo, pode-se identificar-se com qualquer dos sujeitos ali envolvidos.
Com um elenco afiado, um roteiro ágil e ausência total de trilha-sonora, “A Separação” nos mostra que um filme pode ser de ação mesmo não contendo explosões, tiros e mortes, assim como o clássico 12 Homens e Uma Sentença de Sidney Lumet. E que o Irã tem muito mais a oferecer além de ditadores e guerras: tem também grandes filmes.
Elenco: