ERA UMA VEZ O CINEMA


Amadeus (1984)

cover Amadeus

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País: USA, 160 minutos

Titulo Original: Amadeus

Diretor(s): Milos Forman

Gênero(s): Biografia, Drama, História, Música

Legendas: Português,Inglês, Espanhol

Tipo de Mídia: Cópia Digital

Tela: 16:9 Widescreen

Resolução: 1280 x 720, 1920 x 1080

Avaliação (IMDb):
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8.3/10 (347095 votos)

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PRÊMIOS star star star star star

Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA 1985

Melhor filme,

Melhor diretor (Milos Forman)

Melhor ator (F. Murray Abraham)

Melhor direção de arte(Karel Černý e Patrizia von Brandenstein)

Melhor figurino (Theodor Pištěk),

Melhor maquiagem (Dick Smith e Paul LeBlanc),

Melhor Mixagem de som (Mark BergerThomas ScottTodd Boekelheide e Christopher Newman)

Melhor roteiro adaptado (Peter Shaffer)

Globo de Ouro 

Melhor filme - drama,

Melhor diretor

Melhor ator - drama (F. Murray Abrahams)

Melhor roteiro

BAFTA 1986 (Reino Unido)

Melhor fotografia,

Melhor edição,

Melhor maquiagem

Melhor som

Prêmio César 1985 (França)

Melhor filme estrangeiro.

Academia Japonesa de Cinema 1986 (Japão)

Melhor filme estrangeiro.

Prêmio David di Donatello 1985 (Itália)

Melhor diretor, Melhor ator estrangeiro (Tom Hulce) e Melhor filme estrangeiro.

Prêmio do Los Angeles Film Critics Association 1984 (Estados Unidos)

Melhor ator (F. Murray Abraham juntamente com Albert Finney por Under the Volcano),

Melhor diretor,

Melhor filme

Melhor roteiro (Peter Shaffer).

Prêmio Eddie (Estados Unidos)

Melhor edição em longa-metragem (Nena Danevic e Michael Chandler)

Prêmio do Casting Society of America (EUA)

Melhor Elenco: em longa-metragem (Mary Goldberg)

Prêmio DGA (Estados Unidos)

Venceu na categoria de realização notável de um diretor em longa-metragem

Prêmio do Kansas City Film Critics Circle (EUA)

Venceu n categoria de Melhor ator (F. Murray Abraham)

Nastro d'Argento (Itália)

Venceu nas categorias de Melhor ator - filme estrangeiro (Tom Hulce) e Melhor diretor - filme estrangeiro (Miloš Forman)

Sinopse: O filme se inicia em 1823, quando Salieri, já velho, tenta cometer suicídio, cortando sua garganta enquanto grita por perdão, por ter matado Mozart, há muito já falecido. Após ser internado num hospício, é visitado por um jovem padre, que procura obter a sua confissão. Salieri está amargo e, de início, pouco interessado. Porém, acaba ficando à vontade com o padre e inicia uma longa "confissão" sobre seu relacionamento com Mozart. As cenas deste diálogo voltam, ao longo do filme, como se a trama estivesse sendo narrada ao padre por Salieri, durante toda uma noite, até o início da manhã seguinte.

Salieri relembra sua juventude, em particular sua devoção a Deus e seu amor pela música, e como ele prometeu a Deus permanecer celibatário, como forma de sacrifício—se pudesse devotar, de alguma maneira, sua vida à música. Descreve como os planos de seu pai para ele envolviam os negócios, porém sugere que a sua morte repentina, engasgado durante uma refeição, teria sido "um milagre" que permitiu que Salieri fosse atrás de uma carreira musical.

Sua narrativa vai, então, para o início de sua vida adulta, quando se junta à elite cultural da Viena do século XVIII ("cidade dos músicos"); Salieri começa sua carreira como um homem devoto e temente a Deus, que acredita que seu sucesso e talento como compositor são recompensas divinas por sua fé, e está satisfeito como compositor da corte para o imperador do Sacro Império Romano-Germânico José II.

Mozart chega em Viena com o seu mecenas, o conde Hieronymus von Colloredo, arcebispo de Salzburgo. Enquanto Salieri observa Mozart secretamente, no palácio do arcebispo, sem ser apresentado a ele, percebe-o como uma pessoa irreverente e lasciva, ao mesmo tempo em que reconhece o imenso talento de suas obras.

Em 1781, quando Mozart é apresentado ao imperador, Salieri presenteia ao jovem compositor uma "Marcha de Boas-Vindas", que ele havia tido certo trabalho para terminar; nesta mesma reunião, Mozart mostra pela primeira vez sua tradicional risada infantil, que é ouvida pelo resto do filme. Após ter ouvido a marcha apenas uma vez, Mozart espontaneamente "improvisa" com a peça, sem fazer muito esforço, e transforma a "brincadeira" de Salieri na melodia da ária "Non più andrai", de sua ópera As Bodas de Fígaro.

Salieri fica abalado com a ideia de que Deus estaria falando através do infantil e petulante Mozart, cuja música ele via como milagrosa. Gradualmente, sua fé é abalada; ele imagina Deus, através da genialidade de Mozart, rindo cruelmente de sua mediocridade musical.

Os esforços de Salieri com Deus são intercalados com as cenas que mostram os próprios episódios de Mozart em sua vida em Viena; o orgulho da recepção inicial de sua música, a ira e a incredulidade diante do seu tratamento subsequente pelos italianos na corte do imperador; a felicidade com sua esposa, Constanze, e seu filho, Wolfgang, e o luto pela morte de seu pai, Leopold.

Mozart começa a ficar cada vez mais desesperado, à medida que os gastos da família aumentam e as ofertas de trabalho diminuem. Quando Salieri se inteira da situação financeira de Mozart, finalmente enxerga uma chance de se vingar, usando o "Preferido de Deus" como seu instrumento.

Salieri engendra então uma trama complexa, para conquistar a vitória derradeira sobre Mozart e sobre Deus. Usando uma máscara e uma capa semelhante à que ele vira Leopold vestindo, ele contrata Mozart para lhe compor uma missa de requiem, com um pagamento adiantado e a promessa de uma quantidade enorme de dinheiro ao término da composição.

Mozart aceita e começa a compor sua última obra, o Missa de Requiem em ré menor, sem desconfiar da identidade de seu mecenas misterioso e de seu plano: matar o jovem compositor, assim que a obra estivesse completa, para assumir a sua autoria.

Ao entrar em detalhes, a respeito de como ele poderia cometer esse assassinato, Salieri descreve, arrebatado, a admiração de seus colegas e da corte, enquanto aplaudiriam o seu suposto requiem; apenas ele próprio e Deus saberiam a verdade - que Mozart teria composto um requiem para si próprio, a que Deus só podia assistir, enquanto Salieri finalmente receberia a fama e o renome que ele acreditava merecer.

A situação financeira de penúria de Mozart continuava, e as exigências impostas sobre ele pela composição simultânea do Requiem e da Flauta Mágica levam-no à completa exaustão; após diversas brigas, Constanze o abandona, levando o filho com ela.

Sua saúde, já fragilizada, piora, e ele desmaia durante a performance de estreia da Flauta Mágica. Salieri leva um Mozart extremamente doente para a sua casa, e o ilude para que continue a compor o Requiem, deitado naquele que seria seu leito de morte. Mozart dita a obra para que Salieri a transcreva à partitura (o que de fato teria acontecido, embora não com Salieri e sim com dois de seus pupilos,

Joseph Eybler e Franz Xaver Süssmayr), por toda a madrugada. Constanze, arrependida de sua fuga, retorna pela manhã, e ordena a Salieri que vá embora, arrancando os manuscritos das mãos deste e guardando-os. Quando ela vai acordar Mozart, ele já está morto. O Requiem está incompleto, e Salieri só pode assistir ao corpo de Mozart sendo levado para fora de Viena, onde é enterrado numa vala comum.

O filme termina quando Salieri completa o relato de sua história ao jovem padre, visivelmente abalado. Salieri conclui afirmando que Deus preferiu matar Mozart a permitir que ele, Salieri, partilhasse de uma parcela ínfima de sua glória, e que ele está destinado a ser o "padroeiro da mediocridade". Salieri, então, "absolve" o padre de sua própria mediocridade, e passa a "absolver" os outros pacientes do hospício à medida que é levado embora em sua cadeira de rodas. O filme se encerra, e antes dos créditos ainda se ouve a cômica risada de Mozart.

 

Elenco: