ERA UMA VEZ O CINEMA


Frida (2002)

cover Frida

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País: Mexico, 123 minutos

Titulo Original: Frida (Título Original)

Diretor(s): Julie Taymor

Gênero(s): Biografia, Drama, Romance

Legendas: Português,Inglês, Espanhol

Tipo de Mídia: Cópia Digital

Tela: 16:9 Widescreen

Resolução: 1280 x 720, 1920 x 1080

Avaliação (IMDb):
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7.4/10 (79226 votos)

DOWNLOAD DO FILME E LEGENDA

PRÊMIOS star star star star star

Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA

Oscar de Melhor Maquiagem

Oscar de Melhor Trilha Sonora

Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra

Prêmio de Melhor Maquiagem

Prêmios Globo de Ouro, EUA

Prêmio de Melhor Trilha Sonora Original

Festival Internacional de Veneza, Itália

Prêmio da Fundação Mimmo Rotella (Julie Taymor)

Sociedade dos Críticos de Cinema de Las Vegas

Prêmio Sierra de Melhor Direção de Arte (Bernardo Trujillo, Felipe Fernández del Paso)

Sinopse: Frida brilha exatamente no seu propósito libertário, contar aos “trancos e barrancos” a vida solar de uma mulher que enfrentou questões póstumas, momentos violentos e como transferiu a tragédia e a simplicidade para seu trabalho. Quem planta pecado não colherá Deus e Frida somente sonhou em com o viver. No papel da pintora está a também mexicana Salma Hayek, que também entrou como produtora da obra.

Salma é indiscutível na sua representação de Kahlo, a atriz tem em seu cerne a admiração pela artista, é algo que acontece em poucos encontros, talvez o mais visível a curto passado seja a performance assombrosa de Marion Cotillard como Edith Piaf. O fato de existir um sentimento nacional entre uma artista viva e outra morta é palpável e quase olfativo nesses filmes biográficos. São performances catastróficas dentro do próprio caos. Talvez entenda assim o que é sentir a liberdade através da tela.

Lá pelas tantas de sua vida, Frida Kahlo protestou vivência, conquistou seus contrários e foi montando um sensacional roteiro de vida, isso torna o filme tão interessante, tornando desnecessária uma postura avaliativa. Seu princípio é conquistar sem ao menos te forçar a nada. Frida faz isso sozinha.

Com a dor crescendo a olhos nus, a perseguição da essência de Kahlo é, de fato, um senso e uma direção tomada por todos os profissionais do filme. Alguns pensam e veem uma mistificação em torno da figura da pintora, mas não, é só uma obra pronta pra declarar a relação social e humana da arte e do sofrimento, da liberdade e da lágrima. Aqui, Kahlo está onde deveria estar, sem estrelismos, apenas conquistando, causando reconhecimento.

O relacionamento com o artista Diego Rivera também é abordado dentro da perspectiva cinematográfica, somando mais humanidade as contradições (ainda assim, normais) de Frida Kahlo, entenda que seus problemas só estavam visíveis a outros olhos humanos.

Movimentista, louca, conquistadora, pataquada, egocêntrica, e muitas outras características foram aplicadas na personagem real. O que é verdade? Não sei. A percepção da mão hollywoodiana fica naquele singelíssimo bigode ostentado por Salma Hayek, quando, na realidade, todo mundo que conhece Kahlo sabe que ali existia um vasto bigode. Rivera (interpretado pelo ótimo Alfred Molina) também parece mais plausível na sua arte do que na representação do cinema, alguns o acusavam de terrores com Frida. Fica parecendo, então, ou enfim, que uma vida continua em cores, em saltos e aos montes.

 

Elenco: