Gallipoli (1981)
País: Austrália, 110 minutos
Título Original: Gallipoli
Diretor(s): Peter Weir
Gênero(s): Aventura, Drama, História, Guerra
Legendas: Português,Inglês, Espanhol
Tipo de Mídia: Cópia Digital
Tela: 16:9 Widescreen
Resolução: 1280 x 720, 1920 x 1080
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DOWNLOAD DO FILME E LEGENDA
PRÊMIOS
AACTA Award de Melhor Ator
1981 · Mel Gibson
AACTA Award de Melhor Longa-metragem
1981 · Robert Stigwood, Patricia Lovell
AACTA Award de Melhor Ator Coadjuvante
1981 · Bill Hunter
AACTA Award de Melhor Desenho de Produção
1981 · Wendy Stites, Herbert Pinter
AACTA Award de Melhor Diretor
1981 · Peter Weir
AACTA Award de Melhor Roteiro
1981 · David Williamson
AACTA Award de Melhor Edição
1981 · William M. Anderson
AACTA Award de Melhor Fotografia
1981 · Russell Boyd
AACTA Award de Melhor Som
1981 · Peter Fenton, Greg Bell, Don Connolly
Sinopse: Calcado numa história de guerra, a intenção geral da obra não transpira uma vontade unânime de se expressar através da própria guerra em si, ou seja, há o interesse maior e interessantíssimo de retratar a origem dos fatos, dar vida e mostrar o lado pessoal e humano dos dois personagens centrais. Só esse interesse já dá ao filme grande qualidade sobre a abordagem que ele se propõe a fazer. Não somos, portanto, “jogados” num campo de batalha nos minutos introdutórios, sem explicações de como tudo chegou àquele ponto, assim como o motivo da guerra e tudo mais. Não que desta forma fosse pior, mas cada abordagem compromete-se a se qualificar naquilo que ela arbitrariamente se propôs a fazer, e nesse caso, é dar à guerra uma visão um pouco mais humana de cada um que lá está. Gallipoli (Gallipoli, 1981) é uma daquelas obras que já na primeira cena dão a entender que o filme valerá a pena. Archy Hamilton (muito bem interpretado por Mark Lee) é treinado pelo seu tio Jack (Bill Kerr), e sonha ser um corredor. Sonha mais pelo tio do que por si.
Logo ali começam as primeiras e principais abordagens de Gallipoli: bravura, persistência, limite e principalmente patriotismo, tudo isso temperado num ar de conseqüências, que representam e movem cada ação humana, aquilo que é maior que a vida, é mais bravo que a morte e é o maior e mais benéfico alimento da alma humana: o sonho. A história se passa na Austrália ocidental, no ano de 1915, na 1ª guerra mundial, e é um dos raros filmes que representam a 1ª grande guerra. Será esta a grande idéia do filme: mostrar que em meio àquela vida interiorana humilde e pacata, mesmo com objetivos e sonhos sendo conquistados à cada competição e o talento e recordes se sobressaindo nas corridas, isso não bastava. A oportunidade de representar a pátria como aliada à Inglaterra contra os alemães e turcos foi mais forte. Isso soa melodramático demais à quem não se envolve ou não entende o espírito do filme, mas é para ser assim. Archy terá a companhia de um amigo que conheceu durante uma competição de corrida, Frank Dunne (Mel Gibson), e rumam ao recrutamento de jovens combatentes, enfrentando o sol e o deserto.
Consegue alistar-se por méritos e consigo leva junto seu amigo nem tão competente assim. Eles não desejarão morrer, não desejarão matar, senão somente representar a força de seu país. Aprovados, partem à guerra sem noção do horror, munidos de coragem e adrenalina capazes de anular qualquer medo. Talvez para alguns o filme não retrate a guerra com exatidão, tanto como uma batalha em si quanto àquilo que realmente aconteceu na 1ª guerra mundial. Com certa razão. Porém, é importante entender Gallipoli como um filme, ainda, e seu foco em nenhum momento parece querer retratar este fato da história como a maior ênfase na trama.
A perceber, sua duração de 112 minutos é fundamentada quase que exclusivamente aos acontecimentos e as abordagens dos dois personagens no pré-guerra. A história envolvendo a batalha da cidade de Galípoli, na Turquia, certamente exigiria uma explicação mais convincente e realista do caso, se assim fosse a proposta do longa escrito e dirigido pelo australiano Peter Weir. Contudo, o resumo final e direto daquilo que, em curtas linhas, representou a batalha, justifica a intenção e a relação feita entre aquilo que é um fato com a dramaticidade da história. A representatividade do fracasso e do resultado à grosso modo daquilo que ocorreu, faz o elo final a um desfecho memorável.
Elenco: