Intolerância (1916)
País: USA, 197 minutos
Titulo Original: Intolerance: Love's Struggle Throughout the Ages
Diretor(s): D.W. Griffith
Gênero(s): Drama, História
Legendas: Português,Inglês, Espanhol
Tipo de Mídia: Cópia Digital
Tela: 16:9 Widescreen
Resolução: 1280 x 720, 1920 x 1080
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Sinopse: O épico de três horas e meia de duração apresenta quatro linhas narrativas, cada uma com a sua própria tonalidade de cor distinta na impressão original, mas não nas versões atualmente disponíveis, emaranhadas ao longo de um período de 2 500 anos:
Aprimeira é um 'melodrama contemporâneo' (1914) envolvendo crime e redenção (tonalidade âmbar);
A segunda é uma 'história bíblico-galileia' mostrando a missão de Jesus e a sua morte (tonalidade azul);
A terceira é uma 'história renascentista francesa' com eventos antecedendo o massacre da noite de São Bartolomeu em 1572 (tonalidade sépia);
A quarta é uma 'história babilónica' à época da queda do Império babilónico perante os Persas em 539 a.C., na batalha de Opis (tonalidade verde-cinza).
As cenas são interligadas por tomadas de uma figura representando a Maternidade Eterna, embalando um berço.
Intolerância foi feito parcialmente em resposta às críticas ao filme anterior de Griffith, The Birth of a Nation, que foi acusado pela NAACP e por outros grupos de perpetuar estereótipos raciais e de glorificar a Ku Klux Klan. Não foi, no entanto, um pedido de desculpas, pois Griffith sentia que não tinha nada pelo que se desculpar; em várias entrevistas, Griffith deixou claro que o título do filme e os temas predominantes eram uma resposta àqueles que, ele sentia, haviam sido intolerantes para com ele em condenar The Birth of a Nation. Nos anos que se seguiram ao seu lançamento, Intolerância influenciou fortemente os movimentos do cinema europeu. Em 1989, foi um dos primeiros filmes selecionados para preservação no Registro Nacional de Filmes dos Estados Unidos.
Griffith concebeu Intolerância em torno de um projeto já iniciado, correspondente ao episódio contemporâneo, após a sua produção anterior, The Birth of a Nation, ter sido acusada de racismo. Sua intenção era representar a mentalidade presente em The Birth of a Nation e que fora muito criticada como uma forma de intolerância, a qual seria uma atitude comum aos homens e o motivo recorrente das ações da humanidade.
A atriz Lillian Gish escreveu em seu livro The Movies, Mr. Griffith and Me, de 1969, que "na literatura sempre se afirmou que o Sr. Griffith havia percebido o tamanho do estrago que ele teria causado com o filme The Birth of a Nation. Intolerância teria que ser entendido como um tipo de explicação. Essa hipóteses são completamente falsas. Sr. Griffith não achava de maneira alguma que seu filme tivesse causado estragos. Ele contou aquilo que considerava ser a verdade da Guerra de Secessão - da maneira como foi contado a ele por aqueles que a vivenciaram. Não havia nenhuma razão para ele dar satisfações sobre o filme. Muito pelo contrário, com Intolerância ele respondeu à sua maneira àqueles que considerava preconceituosos e racistas".
Ele mesmo produziu o filme, tendo feito muitas dívidas para tal. O filme, que segundo as melhores estimativas custou cerca de 2,5 milhões de dólares, foi a produção mais cara até então. Apesar do orçamento milionário o filme foi um grande fracasso nas bilheterias norte-americanas, sendo considerado o primeiro grande fracasso do cinema. A sua produtora, Triangle Studios, foi à falência e Griffith ficou endividado por muitos anos.
O filme foi produzido em meio à eclosão da Primeira Guerra Mundial e sua postura humanista/pacifista, que mostrava o quão cruel o homem pode ser e isso fez com que fosse mal recebido pelo público em um país que estava prestes a entrar em guerra. O apelo de Griffith não foi ouvido e acabou perdido.
Elenco: